O caminho desenhou-se naturalmente:
1) A preocupação e o acolhimento à criança, no trabalho de elevar seus níveis de bem-estar, resiliência, satisfação com a própria vida, otimismo e autoeficácia.
2) A constatação de que o trabalho estaria incompleto sem que a família fosse envolvida.
3) A conclusão irrefutável de que a escola também precisava “vibrar no mesmo tom”, assumindo o objetivo de ir além da educação formal e da formação cidadã, incluindo o cultivo do bem-estar como um de seus principais pilares.
4- E por fim, a questão inevitável: como os professores podem ensinar as crianças a cultivarem seu bem-estar, se eles não estiverem conseguindo trabalhar o seu próprio bem-estar? Como podem criar um ambiente de confiança e acolhimento, se o dia a dia na escola se desenvolve em meio a conflitos intermináveis, insegurança, desmotivação, expectativas ambíguas e fatores estressores diversos? Como podem incentivar o cultivo de hábitos e mentalidades saudáveis, se muitos se encontram mental e emocionalmente doentes?
É por isso que levo tão a sério nosso trabalho. Foi por isso que criamos o EDUCAR PARA A VIDA PLENA, que nasceu justamente do que semeamos e observamos em palestras e workshops que ministramos a pais, educadores e estudantes, além do nosso trabalho com crianças, que inevitavelmente reportam questões envolvendo o lar ou a escola.
É por isso que acreditamos na importância das ações educacionais junto aos pais e, mães, cuidadores em geral – além das crianças, é claro. E, da mesma forma, trabalhamos para que mais e mais escolas incluam o cultivo do bem-estar do seu corpo docente – cuidando de quem cuida, pois ninguém consegue dar do que não tem.
Valorizar o professor, a professora, é também oferecer-lhes atenção, acolhimento, cuidados, ferramentas e oportunidades de cultivarem sua própria saúde e felicidade.
Nós podemos ajudar nesta tarefa!
Professor, professora, muito, mas muito obrigado mesmo!